Ventos Aqui me encontro e confundo...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

São cinco horas e já é quase de noite. Hoje é o segundo dia depois do traçar de objectivos, último antes do terminar do plano. O que posso dizer é só: não concluído. Contudo, hoje o tempo não me enganou e tudo o que fiz está aqui. A chuva continua, as minhas mãos estão brancas e geladas e a minha cabeça continua a latejar. Foram precisos 19 anos e um início de pausa lectiva para descobrir as dores de cabeça, aquelas que até doem ao tocar. Maldita frágil natureza humana que só se revela quando menos estamos dispostos a aceita-la. E eu que só queria estar em casa, aquecer as mãos entre o fogo, o pêlo do meu gato e o cabelo do meu irmão, ler os livros que estão à minha espera já há algum tempo e estudar. Entretanto, a aquecer as mãos na minha própria testa já embrulhei para lá da dezena de caixas e caixinhas, já dormi muito mais horas do que  as permitidas pelo bom senso, já vi mais filmes de terror do que a soma de todos os que tinha visto até aqui (quando tentei ver um filme bonito, a senhora atrás do vidro, pelo microfone, disse que estava esgotado) e o meu carro explodiu, pela 10ª vez, quase de vez. Hoje o tempo não me enganou. São cinco horas, está de noite e a chuva não pára. Amanhã, não sei. Parece que 5min de distância não é uma medida igual para toda a gente. Amanhã não vou tentar compreender. Vou percorrer os meus 5min sozinha e vou voltar. Quando voltar só quero que tudo esteja no mesmo sítio, o depois fá-lo-emos. Não me importo que o tempo me volte a enganar. Espero voltar à minha demanda pela produtividade já sem os ouvidos a fazerem-se notar, porque importo-me e importar-me-ei sempre com os não concluído pendentes. O depois voltará às suas trivialidades, com a diferença de mais um dia ter passado, de estar um natal mais à frente.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Do céu?





Mentaliza-te: Do céu só cai chuva.


mesmo que esperemos e que a espera até seja bem boa

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

upa!

E agora? Como é que saio do sofá, depois de um dia e duas noites quentinhos, cheios de doces, almofadas, filmes e lamechices boas, e começo a trabalhar muito?

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