"Seja feita a vossa vontade, Senhor. Porque tu conheces a fraqueza do coração dos teus filhos e só entregas a cada um o fardo que pode carregar. Que tu entendas o meu amor porque ele é a única coisa que tenho realmente meu, a única coisa que poderei carregar para a outra vida. Faz com que ele se conserve corajoso e puro, capaz de continuar vivo, apesar dos abismos e das armadilhas do mundo." (Paulo Coelho)
Quanto ao cepticismo em relação a Deus, é normal. A racionalidade entra em conflito com a metafisica e nós, Homens, que procuramos sempre explicações para os fenómenos, que procuramos sempre definir verdade, assustamo-nos. Parte de nós encontrar a compatibilidade ou a incompatibilidade, parte de nós fugir a conceitos rígidos e pré-definidos, parte de nós desfiarmo-nos e arriscarmo-nos dentro de mundos desconhecidos onde somos nós que criamos conceitos. É difícil criar e indagar num mundo intolerante e preconceituoso mas eu sei que tu consegues, porque nunca delimitaste campos, porque sabes que nada pode ser perfeito mas que a luta pela perfeição é legitima, digna, necessária.
Existe sempre um equilíbrio que não é prejudicial para nenhuma das partes onde nós, que vivemos em sociedade, devemos permanecer sem nunca deixar de tomar decisões, sem nunca deixar de questionar, mas acima de tudo, sem nunca deixar de procurar respostas. Porque somos nós que construimos o nosso Deus, um Deus muito longe de definições mas perto de sonhos e de desejos profundos. O amor está em nós e o nosso Deus, que será sempre sinónimo de amor, ajuda-nos a descobri-lo e a vive-lo plenamente.
Sobre este assunto tenho consciência que não quero, nem posso, defender uma posição estática, como eu costumo fazer em tantas outras temáticas. Quero , em vez disso, libertar-me. Quero estar disposta, disposta a aceitar e descobrir a capacidade de amar e ser amada. Só assim considero que a felicidade possa ser encarada como um caminho e não como um fim.
Um beijinho eterno, sempre ao pé de ti*
1 comentário:
"podemos amar no escuro, sim, podemos amar na luz sonambula da ausência, podemos tanto que inventamos Deus"
Enviar um comentário