Ventos Aqui me encontro e confundo...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Laços no cabelo...

"Segue por ti, sei que consegues
Voa por mim mais de mil vezes
E se não fores capaz sabes que estou atrás
O sol vai e vem
Olha à volta, eu estou contigo, o amor também

Estás tão longe de ser nada
Parte para a vida sem morada
Olha em frente
Já és tudo"
Lúcia Moniz


Olhamos para o céu, perfeito... Pisamos o céu, descalças conseguimos sentir. É parte de nós. "Olha o pássaro!!".
Aqui somos. E lá fora não somos? Gosto de ser. Apenas aqui? Aqui e em todo o lado...

Acordo. Lembro o que sonhei. Tinha uma fita de seda no cabelo, num laço de filme. "Quem diria o sol viria-me beijar e as estrelas brilhariam no meu olhar, tenho medo de deixar de sonhar". Hoje não desistimos, procurámos... Encontrámos. Agora fazemos parte do nosso filme. Prisioneiras do imaginário...

Aqui tão longe e tão perto andámos... Roubaram-nos o nosso azul... Aquele impossivel de alcançar. Mas descobrimos que estará sempre lá, talvez não num tempo infinito mas no nosso sempre.

Os nossos mundos encontram-se num cenário com cortinados cor-de-rosa que sorriem, desenhados dançam a dança das crianças felizes!

"Já és tudo... Estás tão perto."

*Su I Te

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Novo olhar...











Foi tão boa hoje a luta de pincéis, rolos e muita tinta... Calças estragadas, camisolas marcadas com mãos, caras bem branquinhas, cabelos com madeixas e paredes de novo pintadas! Uma nova casa, já tão nossa...

-Enrrola-te a mim*

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Quem disse que não podemos parar?

Estamos sempre a tempo de descobrir um passeio pela cidade onde o tempo é nosso. Estamos sempre a tempo de fazer sempre do tempo aquilo que nos dará um sorriso perfeito, um abraço que acolhe, uma caricia que arrepia.
Leio a tua mensagem, uma vez e mais outra, como eu costumo fazer sempre, daquela maneira que te faz sorrir e fecho os olhos. Sinto as lágrimas.
O que me impede parar está bem fundo. Magoa. Volto a fechar os olhos. Sonho para depois deixar de pensar e simplesmente ficar. Gostava de te poder ter aqui... Por dentro, a vontade não se encontra, por dentro o coração fica bem pequenino.

Pedes-me para nunca me esquecer e eu prometo que nunca me esquecerei. Sinto-te na estrela cadente, na nossa estrela cadente. E assim sei que o desejo que pedi será sempre concretizável.

Quero dançar no meio da rua!

*
"Perdoa as correntes que pusemos"

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

*Para bem perto

A caminho de casa volto a recordar o que partilhámos. Tudo continua concreto em mim: paisagens, conversas, abraços. Tudo o que recordo me conforta. Fomos nós disfarçados de nós mesmos, numa ingenuidade perfeita impossível de nunca acabar. Não quero voltar. Não quero esquecer. Valeu a pena voar

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Sentir o nosso chocolate preto da nestlé

De novo a chuva
e com ela o sentir-me sempre preenchida por um abraço vosso
.
Cheirar o tempo...

"Podia ser pior!", uma expressão que incomodou mas que hoje adquire um novo significado. Agora, volto a arriscar o não desistir, volto a evitar a obsessão por um objectivo imediato e, com calma, volto a procurar o compromisso com a utilidade.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Balançar...

Há muito tempo que não me apetece escrever, a Vânia diz que este é o tempo das depressões e eu, após alguma reflexão sobre a possível posição dos astros e sobre o nosso campo magnético, acabo por concordar com ela. O que está a nossa volta está a mudar. Nós estamos a mudar. E eu, não sei se consigo sair da areia e experimentar a água fria... Duvido. Volto a duvidar. O que espero de mim? Sinto o desapontamento...
Da varanda vejo o mundo, no quadro, tudo anda. Não sou parte do quadro, limito-me a olhar. Contudo o quadro espera de mim, contudo eu espero demasiado do quadro... Contudo nada pára.


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Algodão...

O céu parece o mar
e a lua está gigante e brilhante!!
(00.43h - amanhã há teste de matemática...)

domingo, 21 de outubro de 2007

O que vejo e sinto...
O que vejo e sinto...

Palavras.
Um som
Que não encontro. Tudo o que existe: será canção de vento.

E eu, quero tudo. E tu, voltas-me a fazer sorrir.

sábado, 13 de outubro de 2007

Recordações...

Madrid 2007
"Aconteceu...
e por me teres feito cego
recordo o sabor da tua pele
e o calor de uma tela
que pintámos sem pensar.
Ninguém perdeu,
e enquanto o ar foi cego
despidos de passados
talvez de lados errados
conseguiste me encontrar."
(Toranja)

Weeee!

para a frente...
para trás...

Olho o céu, somente o céu. O vento: no cabelo. E, de repente, estou tão alto!... E volto a subir.

De cabeça para baixo, a ver tudo à roda, a descer rapidamente, a ver tudo à roda, outra vez!
Que meia hora tão livre, tão nossa, tão só nossa, tão longe da realidade. Ali, só os sorrisos importaram. Ali, os olhares eram de crianças, puros, sinceros e inocentes. Ali, no parque infantil, voltámos a construir um mundo, o mundo ideal.

*Sexta-feira voltamos lá.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Deita-te comigo...


Vem, deita-te comigo!

Vamos ver as estrelas,

vamos encher-nos de novo.

sábado, 6 de outubro de 2007

888

Doi-me a cabeça doi-me a cabeça doi-me a cabeça

nem me apetece pensar...
não quero!!!

...---...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Prabéns Joaninha!

Amar.
E
CONTIGO
OLHAR a
PRESENÇA como
a coisa mais bela.

(Adorei o dia de hoje, como adoro sempre estar contigo!)

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

domingo, 30 de setembro de 2007

O mais belo são as manifestações. Livres... Autenticas, espontâneas, efémeras.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Para nós*

"Vamos para um sítio onde o céu é nosso
Ouvir a noite e o teu respirar
Vamos para o sítio que é teu e meu
Aquele que foi desenhado para nós."

domingo, 23 de setembro de 2007

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Silêncio...

“E o mundo e a rua, despidos no vento
À espera de sentir o mar
E uma vaga de espuma, e sentidos guardados
No fundo do olhar”
Mafalda Veiga

segunda-feira, 17 de setembro de 2007


"The silence come bursting through the walls that night.

No Chairs or tables betwen you and me.

Instead of the usual smal talk we just stayed and waited.

No movements.

My eyes got used to the pale light.

It was raining.

Words come to my mind, but I was to amazed to speak.

I felt the silence bursting through me.

Violently.

No warnings.

No needs.

I closed my eyes for two seconds and suddendly we knew.

There was no fear.

Tomorow was here."

sábado, 8 de setembro de 2007

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Chega AMAR

Chega? É tão bom acreditar que sim... (ingenuidade?)

"Quando te sentires perdida e, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e poucas ramagem. As raízes e ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e frutos.

E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiras-te no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraía, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar." Susanna Tamaro


Disseste-me que não tinhas respondido à pergunta, mas, mais uma vez, respondeste. Contigo tudo faz sentido.

Ainda não descobri se fazes isso conscientemente, ou se é apenas uma coisa de cúmplices.

domingo, 19 de agosto de 2007

"Emaranhar-me no mundo"

- Não conseguem ver, azar ! Eu não consigo estar num espectáculo sentada! E este é o concerto da minha vida!!

-Minha senhora, nunca chegou a pensar que se calhar não é só o da sua vida?
Existem mais vidas...

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Comigo Caminham

E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.
Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.
Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
Miguel Sousa Tavares
Setembro 2005

domingo, 12 de agosto de 2007

Vou procurar sempre por ti

"Olhar-te um pouco
Como se fosse sempre
Até ao fim do tempo, até amanhecer
E a luz deixar entrar o mundo inteiro
E o sonho se esconder


Nalgum lugar perdido
Vou procurar sempre por ti
Há sempre no escuro um brilho
Um luar
Nalgum lugar esquecido
Eu vou esperar sempre por ti"

Mafalda Veiga

sábado, 11 de agosto de 2007

Aqui somos!

Numa realidade tantas vezes longe de nós é tão bom sentir que existem mundos onde podemos existir plenamente. O nosso mundo* Os nossos sonhos* A nossa estrelinha* A nossa música*
Porque um dia com dez sorrisos sempre brilhantes é necessariamente um dia perfeito.
Obrigada pelo nosso pouco de céu partilhado!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Fim (Dias que passam)

Neste infinito fim que nos alcançou
guardo uma lágrima vinda do fundo
guardo um sorriso virado para o mundo
guardo um sonho que nunca chegou

Na minha casa de paredes caídas
penduro espelhos cor de prata
guardo reflexos do canto que mata
guardo uma arca de rimas perdidas

Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que conheci...

No mundo onde tudo parece estar certo
guardo os defeitos que me atam ao chão
guardo muralhas feitas de cartão
guardo um olhar que parecia tão perto

Para o país do esquecer o nunca nascido
levo a espada e a armadura de ferro
levo o escudo e o cavalo negro
levo-te a ti... levo-te a ti....
levo-te a ti para sempre comigo...

Na praia deserta dos dias que passam
Falo ao mar de coisas que vi
Falo ao mar do que nunca perdi.
Toranja


segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Bolas de Sabão!!

Conhecem a palavra liberdade através da bolinha do ananás cor-de-laranja comprado na loja da confusão, na loja das brincadeiras com espadas, na loja das brincadeiras com walkie talkies (escondidas atrás das prateleiras), na loja das brincadeiras com bonequinhos amarelos que surpreendentemente se iluminam e fazem barulho. Nelas o reflexo. Vão para longe, flutuam no ar como palavras não ditas, como gestos nunca expressados.

Plim* no nariz!

Amanhã: Levo-as para a Praia!

sábado, 4 de agosto de 2007

Contigo, Comigo

Coloquei a borboleta bem encostada ao meu peito. Duas asas, de um verde cúmplice, permanecem aqui. E aqui, lado a lado segredam histórias conjuntas e crescem, continuam a crescer, amam. Enquanto encostadas ao meu peito não existe solidão. Aqui, sempre juntas, são sinceras, confiam, nunca desistem. Aqui, sempre juntas, desejam, partem, acreditam. Voam









quarta-feira, 1 de agosto de 2007

terça-feira, 31 de julho de 2007

A Felicidade é um caminho

Mesmo que os momentos especiais sejam necessariamente efémeros luto para os encontrar.

Depois de uma semana com pessoas que fazem parte de mim, que constroem o que eu sou, sinto que sou uma pessoa melhor. Depois de uma semana de sinceridade e de descoberta, sinto que cresci e aprendi a ser tolerante comigo. Depois de uma semana onde me reencontro, sinto que o esforço nunca é em vão. Como disse o Rafa: experimentei e então obtive o troféu.
Depois de uma semana a sentir cumplicidades, a sentir sorrisos, a sentir olhares, a sentir palavras, depois de uma semana a viver os momentos, a viver o verdadeiro espírito de militância que me ajuda a confiar e a avançar, Tudo... Agora aperfeiçoo a minha capacidade de amar e ser amada, todos os dias.

Mesmo que o escudo que tantas vezes me rodeia não se deixe ultrapassar, semanas como esta marcam a minha vida e permitem-me escutar a felicidade.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O número maior!

O número maior!, não encontro nada de especial!, é lindo!, estou a nadar aqui dentro!, que fome!, vamos embora!, tem riscas!, onde é que está a silvia?!, estou a ficar vermelha!, fica-te mal!, estivemos aqui!, parece roupa interior!, já não temos tempo! puro consumismo...

Compras e mais compras e mais compras... sem muitas virgulas mas sempre com muitos pontos de exclamação amigos de amizades profundamente bonitas.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

E quando não sinto o teu braço? Quando ele já não está?

Rodeada de tanta gente, sinto-me tantas vezes sozinha... Tantas são as vezes que a saudade dos momentos se sobrepõe a uma realidade presente.









"disse-me: podes sempre ve-la se souberes sopra-la no teu coração"

segunda-feira, 9 de julho de 2007

"abandon thought, and let the dream descend..."

"Past the point
of no return -
no backward glances:
the games we've played
till now are at
an end . . .
Past all thought
of "if" or "when" -
no use resisting:
abandon thought,
and let the dream
descend . . .

What raging fire
shall flood the soul?
What rich desire
unlocks its door?
What sweet seduction
lies before
us . . .?"


The phantom of the opera

sexta-feira, 6 de julho de 2007



3 de Julho, um concerto genial, pessoas fantasticas, um dia para sempre!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Infinito!

Contemplar ou explorar o universo?

Visto o meu vestido mais leve, em tons de azul. Descalço-me. Vou para a varanda correr, saltar, sentir! Vou voar no vento frio da noite que se aproxima.
Sinto o sonho.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Utopia

"Ah se eu pudesse não partir
Eu ficava aqui contigo
Se eu pudesse não querer descobrir

Ah se eu pudesse não escolher
Eu juro era este o meu abrigo
Se eu pudesse não saber que há mais

Mas como pode a Lua não querer o céu?
Como pode o Mar não querer o chão?
Como pode a Vontade acalmar o desejo?
Como posso eu ficar?

Ah se eu pudesse não partir
Eu ficava aqui contigo
Se eu pudesse não saber que há mais

Mas como pode a Lua não querer o céu?
Como pode o Mar não querer o chão?
Como pode a Vontade acalmar o desejo?
Como posso eu ficar?

Como posso eu ficar?"
Margarida Pinto - Ficar (canção de embalar)


- Se eu pudesse ficar... Ficar, longe de expectativas, longe do ideal de sucesso tão interiorizado em mim, nos que me rodeiam. Se eu pudesse, por um momento, não partir... -


domingo, 24 de junho de 2007

"Não sei se era maior o desejo ou o espanto
mas sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar"

Jorge Palma - Estrela do Mar

terça-feira, 19 de junho de 2007

Prossigo com a dúvida metódica...

Fui nadar...

A caminho de casa olho para céu. Tantas vezes passei já por esta estrada contudo considero-a irreconhecível. As nuvens escuras contrastam com um céu que não quer que anoiteça e deseja permanecer sempre claro. Olho para a Lua, pequenina. Pequenina e muito longe. Tão longe que eu hoje me sinto, tão pequenina, tão a desejar ser clara. Estou como céu, como a Lua. Desconhecidos. Alguém me conhece? Desejo que alguém me conheça? Conheço-me? Identidade... "Penso logo existo" e assim a única certeza que tenho é a da minha existência enquanto ser que pensa. Torno-me racionalista. Prossigo com a dúvida metódica...






Ao lado do céu e da Lua apenas quero continuar a ser Princesa.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Neverland...

"Peter Llewelyn Davies: This is absurd. It's just a dog.
J.M. Barrie: Just a dog? "Just"?
[to Porthos] J.M. Barrie: Porthos, don't listen!
[to Peter] J.M. Barrie: Porthos dreams of being a bear, and you want to shatter those dreams by saying he's "just" a dog? What a horrible candle-snuffing word. That's like saying, "He can't climb that mountain, he's just a man", or "That's not a diamond, it's just a rock." Just."
(Finding Neverland )

Obrigada Carlota por me teres enviado este excerto tão fantástico de um filme fenomenal que me fez encontrar a minha Terra do Nunca. É uma mensagem que vejo todos os dias, imprimi-a e afixei-a no meu quarto, no quadro de cortiça das coisas importantes. Assim lembro-me que a Terra do Nunca é essencial em mim. Assim lembro-me que tudo tem brilho.

sábado, 16 de junho de 2007

Indiferença

Para quantos a chuva é um milagre, para quantos a chuva é um tormento... Quantos não sentem a chuva...

Abro a janela. Sinto a chuva e o vento.

Para alguém especial... Porque a nossa teoria sobre o amor está num livro.

"Seja feita a vossa vontade, Senhor. Porque tu conheces a fraqueza do coração dos teus filhos e só entregas a cada um o fardo que pode carregar. Que tu entendas o meu amor porque ele é a única coisa que tenho realmente meu, a única coisa que poderei carregar para a outra vida. Faz com que ele se conserve corajoso e puro, capaz de continuar vivo, apesar dos abismos e das armadilhas do mundo." (Paulo Coelho)

Quanto ao cepticismo em relação a Deus, é normal. A racionalidade entra em conflito com a metafisica e nós, Homens, que procuramos sempre explicações para os fenómenos, que procuramos sempre definir verdade, assustamo-nos. Parte de nós encontrar a compatibilidade ou a incompatibilidade, parte de nós fugir a conceitos rígidos e pré-definidos, parte de nós desfiarmo-nos e arriscarmo-nos dentro de mundos desconhecidos onde somos nós que criamos conceitos. É difícil criar e indagar num mundo intolerante e preconceituoso mas eu sei que tu consegues, porque nunca delimitaste campos, porque sabes que nada pode ser perfeito mas que a luta pela perfeição é legitima, digna, necessária.
Existe sempre um equilíbrio que não é prejudicial para nenhuma das partes onde nós, que vivemos em sociedade, devemos permanecer sem nunca deixar de tomar decisões, sem nunca deixar de questionar, mas acima de tudo, sem nunca deixar de procurar respostas. Porque somos nós que construimos o nosso Deus, um Deus muito longe de definições mas perto de sonhos e de desejos profundos. O amor está em nós e o nosso Deus, que será sempre sinónimo de amor, ajuda-nos a descobri-lo e a vive-lo plenamente.
Sobre este assunto tenho consciência que não quero, nem posso, defender uma posição estática, como eu costumo fazer em tantas outras temáticas. Quero , em vez disso, libertar-me. Quero estar disposta, disposta a aceitar e descobrir a capacidade de amar e ser amada. Só assim considero que a felicidade possa ser encarada como um caminho e não como um fim.





Um beijinho eterno, sempre ao pé de ti*

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Devaneios...

A Forma justa

Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos - se ninguém atriçoasse- proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a propria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso

Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do Universo


Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é o meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo

Sophia M. B. Andresen

quinta-feira, 14 de junho de 2007

O mundo ao contrário

Tão bom saber que, embora aparentemente tudo esteja ao contrário, do outro lado do telefone está sempre alguém que incondicionalmente diz: adoro-te...